Amizades virtuais podem ser saudáveis?

Para muitos pais e responsáveis, a hipótese de seus filhos estabelecerem amizades virtuais na internet é causa de preocupação. Contudo, proibir, definitivamente, não é o caminho. Com a facilidade de comunicação proporcionada pela internet, cada vez se torna mais fácil, seja por meio de aplicativos, games ou chats, os (jovens) usuários interagirem uns com os outros e criarem laços de amizade e afetividade inicialmente pelos meios digitais, inclusive, em muitos casos, migrando tais relações do campo virtual, para o mundo real. Nesse cenário, dificilmente será possível se impedir que os pequenos, em algum momento, estabeleçam relações de amizade por meios virtuais.

Assim, é imprescindível que os pais e responsáveis alertem os pequenos usuários sobre os perigos existências nas relações virtuais. Principalmente porque nem sempre as informações e fotos compartilhadas pelos usuários na web correspondem à realidade no mundo analógico, e o aparente anonimato proporcionado pelo meio encoraja pessoas mal intencionadas a atuarem, sobretudo em face dos menores, por serem mais vulneráveis e ingênuos. É de suma importância que se fiscalize e monitore a vida virtual dos pequenos, assim como no meio analógico, isto porque, mais do que um direito, é um dever dos pais e responsáveis, zelar pela segurança, desenvolvimento e proteção ao menor.

Contudo, importante se ter em mente que amizades e relações afetivas, inclusive as virtuais, fazem bem para os (jovens) usuários e se acompanhadas de um responsável, no caso dos pequenos usuários, podem sim ocorrer.

Você sabia? “Uma pesquisa realizada entre adolescentes encontrados na comunidade digital Habbo revelou que os jovens se identificam mais com os amigos estabelecidos por meio de relações online, em redes sociais, do que com os vizinhos de bairro ou com a turma “offline”. O estudo, baseado em uma pesquisa feita com 4,299 mil jovens do Reino Unido, Espanha e Japão, aponta que os laços estabelecidos entre grupos na rede são quase tão fortes quanto as ligações familiares.”

Por Helena Mendonça – Nethics Educação Digital

 

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