6 benefícios que criar games proporciona para as crianças

6 benefícios que criar games proporciona para as crianças

O uso de jogos no processo de aprendizagem tem crescido graças à inserção de tecnologias no dia a dia das crianças. Só para se ter ideia, uma pesquisa feita pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic) mostrou que o Brasil tem 3,4 milhões de jogadores de games educacionais.

Isso coloca nosso país como o 4º consumidor do mundo desse tipo de tecnologia. Mas não se trata apenas de jogar: envolver as crianças, para que elas possam criar games, também é benéfico.

A seguir, traremos algumas vantagens de apostar nesse tipo de atividade e os impactos que são gerados no cotidiano. Confira!

1. Aprender a linguagem de programação ao criar games

Steve Jobs, fundador da Apple, disse uma vez que “todos neste país deveriam aprender a programar um computador, pois isso ensina a pensar”. Alguns podem estar imaginando: “mas ele era um empresário do ramo da tecnologia, é claro que teria essa fala”. O fato é que há muito sentido na frase, principalmente se considerarmos a evolução tecnológica atual.

Ao criar games, a criança tem a oportunidade de desenvolver um aprendizado muito mais dinâmico, ampliando sua visão de mundo. Além disso, em face do futuro, o pequeno terá oportunidades muito melhores de trabalho. Afinal, quando for adulto, é bem provável que o mundo esteja basicamente funcionando de maneira tecnológica.

2. Desenvolver a resiliência

A resiliência é um termo utilizado para designar a capacidade que uma pessoa tem de voltar ao seu estado normal mesmo quando enfrenta adversidades. Tal habilidade é muito valorizada no mundo moderno, pois ajuda no desenvolvimento da inteligência emocional — algo imprescindível em nossas características humanas.

Mas qual é a ligação de tudo isso com o ato de criar games? A linguagem utilizada no desenvolvimento de um jogo não é algo simples: a pessoa errará e precisará voltar à estaca zero algumas vezes até conseguir um projeto alinhado. Consequentemente, é preciso determinação para continuar praticando, a fim de aperfeiçoar seus conhecimentos.

Vale lembrar que a resiliência também é um importante motor para a concentração. Mesmo quando algum percalço surge pelo caminho, a criança não se deixa intimidar e nem se distrai, continuando com suas tarefas. Um bom exemplo de sua aplicação são os períodos de provas escolares ou mesmo competições esportivas.

3. Potencializar o raciocínio lógico

O raciocínio lógico é a base de algumas das principais matérias da grade curricular brasileira, como Matemática, Física e Química. Ao ter acesso à criação de jogos, a criança consegue desenvolver tal raciocínio, o que é essencial para que ela apresente um desempenho superior nessas disciplinas.

Mas não é só isso. Por meio da linguagem de programação utilizada no processamento de games, os pequenos aprendem a pensar de forma estruturada, afinal as ações requerem códigos específicos para a obtenção de um produto final adequado. Como resultado, o lado esquerdo do cérebro passa a ter uma melhor performance.

Vale lembrar que esse lado é responsável por ajudar na lembrança de sequências de fatos, mas também pelo desenvolvimento da fala, pelo reconhecimento de imagens e até pela capacidade musical — as duas últimas funções são divididas com o hemisfério direito do nosso corpo.

4. Estimular a criatividade

A Neurociência já promoveu estudos em que provou que as pessoas criativas conseguem pensar e agir de forma diferenciada, sendo que os cérebros delas apresentam um crescimento capaz de prover novas perspectivas de mundo. A mente criativa é mais curiosa e atua o tempo todo.

Consequentemente, as pessoas criativas são altamente capazes de visualizar diferentes perspectivas sobre o mundo. Além disso, elas são mais autênticas, sensíveis e têm boa habilidade comunicacional. O interessante é que a criatividade não necessariamente é um dom, pois pode ser desenvolvida e ajudar bastante uma criança em seu desenvolvimento cognitivo.

Quando são expostas ao ato de criar games, elas acabam tendo de usar a imaginação para programar corretamente a solução. Isso tem um reflexo direto no cotidiano, ou seja, são pessoas que desenvolverão habilidades melhores não só nas escolas, mas também no ambiente social (com os amigos e a família). 

5. Desenvolver o trabalho em equipe

O mundo é todo interligado, o que reafirma o fato de dependermos de outros seres humanos em grande parte da nossa vida. Apesar de vivermos em uma sociedade que prega constantemente a independência, o ato de desenvolver-se ao lado de outra pessoa é ainda mais proveitoso.

No processo de criação de jogos, a criança descobre suas potencialidades e aptidões. Como resultado, ela se torna mais engajada em suas tarefas e enfrenta os desafios impostos de frente.

Mas não é só isso. Como o processo envolve outras pessoas, os pequenos acabam progredindo e melhorando a habilidade de lidar com as diferenças do outro, aceitando seus erros, ajudando-o em suas dificuldades e, enfim, criando a verdadeira empatia.

6. Se expressar melhor e ser confiantes

Saber se expressar bem é algo fundamental tanto na vida pessoal quanto na profissional. É por meio da expressão que nos relacionamos e comunicamos — aspectos imprescindíveis no convívio com outras pessoas, sejam elas de nosso círculo familiar, amizades ou não.

Muitos pais acreditam que a tecnologia pode tornar a criança mais introvertida e prejudicar seu desenvolvimento. No entanto, quando esse recurso é usado da maneira correta, como é o caso do ato de criar games, o oposto acontece.

Se a criança faz um jogo interativo para datas comemorativas, por exemplo, ela pode programar um cartão para o dia das mães e dos pais. Isso ajuda na expressão de sentimentos e ideias.

Além do mais, os pequenos expostos a esse tipo de prática também desenvolvem a autoconfiança. Afinal, a programação exigirá que eles experimentem e ensinará que, mesmo errando, se souberem confiar e persistir, poderão obter o resultado almejado.

Criar games proporciona uma série de vantagens a uma criança. A prática ajuda não só no desenvolvimento pessoal, mas também no interpessoal. Consequentemente, ela cresce mais confiante e torna-se capaz de se expressar para o mundo, contribuindo ativamente com ele.

 

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