Lógica computacional: como ajuda na formação dos filhos?

A computação faz parte de todas as áreas da nossa vida, o que inclui não só a carreira e vida pessoal, mas também a rotina dos filhos.

Se vivemos em um mundo onde a computação é tão relevante, conhecer a linguagem que fundamenta a área é essencial, não é mesmo? Por isso, a lógica computacional é uma habilidade importante, sendo que a programação para crianças também é uma estratégia fundamental nesse sentido.

Essa lógica é uma filosofia que orienta um novo pensar e expande horizontes de estudantes e profissionais. É geralmente aplicada para fins computacionais, de modo a permitir a criação de instruções que solucionem um problema.

Investir nesse tipo de lógica pode ser uma ótima estratégia para preparar o seu filho para o mundo. Assim, ele conseguirá se comunicar melhor, terá mais autonomia e desenvolverá uma boa capacidade de resolução de problemas.

Tem interesse em saber mais? Siga os tópicos abaixo!

O que é lógica computacional?

A lógica computacional pode ser entendida como a relação entre a lógica formal, mais tradicional, e a computação. Trata-se de um modo de pensar e estruturar ideias para escrever um software ou um algoritmo.

A lógica formal estuda como provar a veracidade de algum argumento e as relações entre diferentes ideias, ao passo que a computacional estuda como organizar instruções e criar um raciocínio baseado em pequenas etapas para chegar a uma solução.

Ambas estão ligadas ao pensamento computacional, que, por sua vez, não necessariamente está associado a contextos puramente tecnológicos. Essa estratégia tem como objetivo preparar alguém para resolver um problema, independentemente do seu escopo.

No dia a dia, enfrentamos uma série de situações complexas, em que temos que organizar pensamentos e chegar a uma solução ordenada, sendo que o raciocínio lógico e o pensamento estruturado viabilizam essa etapa. Afinal, esses conceitos ajudam a separar o que é razoavelmente possível do que não faz sentido.

Assim, você consegue avançar na solução sem se preocupar com aspectos que não serão úteis. O pensamento computacional, que utiliza a lógica como base, pode ser dividido em quatro etapas:

  • decomposição do problema: quebrar a situação em pequenas partes, seguindo a ideia do “dividir para conquistar”;
  • reconhecimento de padrões: separar categorias e identificar soluções específicas para cada uma, considerando as limitações e as características de cada grupo;
  • abstração: dividir o problema em questões mais simples e profundas, enxergando além;
  • algoritmo: criar uma série de etapas para a resolução de um problema.

Essa separação em fases ajuda a pessoa a organizar suas ações e seu esforço, bem como o tempo para a resolução de um problema. Desse modo, é possível alcançar a eficiência e conseguir resultados mais claros.

A etapa do algoritmo é fortemente baseada na lógica, de forma ainda mais prática que as outras. Nesse momento, é preciso organizar uma série de passos interconectados por estruturas de controle, como as cláusulas “se-então”.

Por exemplo, “se acontecer X, então farei Y”. Nesse caso, existe uma estrutura condicional que indica que Y só será efetuado se X ocorrer.

Outra estrutura comum é a de repetição. Consiste em um controle do fluxo para garantir que uma instrução se repita em um loop até que uma condição seja atendida. Por exemplo, “tentar fazer X até que Y ocorra e permita seguir adiante no algoritmo”.

É possível formalizar essas estruturas e processos de uma forma que o computador compreenda. Assim, o sistema é capaz de seguir os passos e chegar a uma solução.

Quais são os benefícios para as crianças?

Alfabetização e letramento digital

Praticamente toda criança utiliza computadores e smartphones. Contudo, com o aprendizado de lógica da computação, eles vão descobrir como utilizar essas ferramentas a fim de evoluir nas matérias estudadas e construir uma visão nova sobre o mundo — mais crítica, inteligente e analítica.

O letrado digital não só lê novas informações, mas as confronta com aspectos éticos, sociais e outros. Ele aprende a selecionar o que é importante e o que não é, considerando um escopo específico. Assim, ele se torna a pessoa ideal para lidar com um problema, pois consegue ser eficiente e organizado.

Autonomia

Outra questão é a autonomia, uma vez que a lógica empodera os alunos, dando a eles a capacidade de compreenderem o mundo ao redor com uma visão mais ampla, como vimos.

Além disso, a lógica computacional permite que eles entendam computadores e aparelhos eletrônicos e consigam decifrar seu funcionamento, absorvendo as ideias envolvidas. Dessa forma, ao ver um app no celular, por exemplo, seu filho conseguirá entender como ele foi feito e analisar os aspectos em que os desenvolvedores pensaram.

Assim, estudantes desenvolvem a capacidade de chegar a soluções de forma autônoma e independente. Visto que descobrem como usar a internet para o aprendizado, passam a conhecer um mundo novo de oportunidades que podem explorar sozinhos.

Na vida profissional, isso será útil, pois eles poderão ser mais autodidatas e ajudar as empresas com demandas novas e tecnologias desconhecidas. Na vida pessoal, por sua vez, aprenderão a sair de situações difíceis com a própria inteligência.

Comunicação

Esse aprendizado também ajuda os alunos a se comunicarem. Aliás, ensina a eles o momento certo de pedir ajuda e expor suas ideias.

Se os pequenos tiverem problemas de timidez, podem superar essa dificuldade de forma prática, visto que a lógica ajuda a estruturar as opiniões e os pensamentos antes mesmo de falar, o que facilita a exposição.

Afinal, nos cursos relacionados ao assunto, os estudantes aprendem a importância de trabalhar em equipe para a construção de uma solução. Desse modo, entendem que alguns passos requerem mais pessoas envolvidas e conseguem transmitir as concepções ao grupo.

Aprendizado multidisciplinar

A lógica é um campo multidisciplinar, pois envolve matemática, computação e até mesmo filosofia. Por essa razão, mergulhar nessa área vai ajudar os pequenos a conhecerem assuntos sob diferentes pontos de vista e perspectivas. Isso será ainda mais útil para que eles expandam a visão e resolvam seus problemas de forma mais eficiente.

Como oferecer o aprendizado da lógica computacional?

O aprendizado desse assunto é oferecido por escolas especializadas, sendo que uma delas é a Happy Code, maior referência do Brasil no assunto.

A empresa utiliza a metodologia STEM (ciências, tecnologia, engenharia e matemática) e engaja os alunos em projetos práticos que envolvem conhecimentos multidisciplinares e organização de ideias. Tudo é ensinado de uma maneira natural e lúdica.

Assim, os estudantes estão sempre em contato com novas ferramentas e aprendem de forma ativa a construir soluções. Existem cursos de programação, robótica, letramento digital, entre outros.

Neles, é possível desenvolver o senso de lógica, desde o modo de pensar problemas ao aprendizado de linguagens e tecnologias de programação em si.

A lógica computacional trabalha a conexão entre os conceitos lógicos tradicionais e a forma computacional de pensar. Ao estudar esse assunto, as crianças crescem com a capacidade necessária para enfrentar o mundo e a carreira profissional com mais autonomia, criatividade, organização de ideias e soft skills (controle emocional e socialização), além de diversas outras habilidades.

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Confira mais sobre o trabalho da Happy Code na matéria feita pelo portal Curso de Babá: 10 razões para ensinar as crianças a programar.

 

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