Aprendizagem de programação desperta habilidades únicas em crianças e adolescentes.

Novas tecnologias aplicadas na área da educação facilitam o aprendizado e garantem desenvolvimento aos alunos nas tomadas de decisões relacionadas ao raciocínio lógico.

Vivemos na sociedade da informação e da tecnologia. Hoje, com a globalização, o acesso ao conhecimento se transformou e novas ferramentas podem ser utilizadas por todos. Com isso, as crianças já têm contato desde cedo com os eletrônicos e já crescem com afinidade para o uso de celulares, tablets, computadores e outros equipamentos. A realidade mudou e o cenário da educação também precisa se adaptar, pois o mercado de trabalho busca líderes e profissionais mais qualificados para as diversas áreas de atuação.

Aos poucos, novas tecnologias estão sendo aplicadas na área da educação no Brasil, com o objetivo de facilitar o aprendizado através do uso de novas ferramentas de ensino. As tecnologias estão presentes na rotina do aluno e não é mais possível separar da vida acadêmica. Lousa e giz não é mais sinônimo de ensino com qualidade. Para especialistas, o uso adequado dessas ferramentas tecnológicas em sala de aula, pode melhorar consideravelmente o desenvolvimento do estudante.

As novas tecnologias também fazem parte da metodologia de ensino de programação, desenvolvimento de software e robótica para crianças e jovens, que tem como objetivo levar o aprendizado de uma forma didática e com uma linguagem próxima ao universo dos alunos dessa faixa etária. Esse ensino específico contribui para o aprendizado em sala de aula, além no futuro, pessoal e profissional.

Para Marta de Campos Maia, professora da FGV (Fundação Getúlio Vargas), palestrante e consultora especializada na área de tecnologias aplicadas à educação, é muito importante esse contato das crianças e jovens com o ensino de programação, desenvolvimento de software e robótica, principalmente, para o desenvolvimento delas. “Muitos pensam que é difícil para as crianças e jovens aprender esse tipo de conhecimento, mas isso depende da forma como é o ensino e o método utilizado. Eu pesquisei e acho que é bem interessante utilizar as novas tecnologias com a inserção de jogos, brincadeiras, novos softwares, que vão fazer com que a criança utilize uma sequência lógica. Isso é muito interessante para elas já estimularem a mente, ainda na infância. Entretanto, o interesse depende da criança, algumas podem gostar já nas primeiras aulas e levar como uma brincadeira já mostrando aptidão para a área”, disse Maia.

De acordo com o fundador da escola de programação e robótica Happy Code, Rodrigo Santos, além do uso de novas tecnologias como sala de computadores e videogame, a escola oferece um método inovador no ensino e conta com a parceria de uma empresa americana que fornece com exclusividade os robôs: Dash & Dot, que são sucesso, já consolidado, nas escolas americanas. ” Eles foram criados nos Estados Unidos para o desenvolvimento do pensamento computacional e robótica das crianças na escola. Literalmente, elas aprendem brincando”, conta Santos. A escola de programação e robótica, ainda oferece um ambiente que se difere das escolas tradicionais. Conta com uma estrutura inovadora e com uma linguagem infanto-juvenil, o que desperta ainda mais o desejo em aprender e fazer parte deste mundo.

A especialista em novas tecnologias aplicadas ao ensino, ainda comenta que através desse tipo de ensino, a criança desenvolve competências como raciocínio lógico, analítico e processual de um modo diferente dos outros alunos e comenta que o ensino já foi implantado em países de referência. “Nas escolas de países como a Inglaterra e os Estados Unidos, por exemplo, o ensino de programação e robótica já está implantado no currículo nacional. Escolas do mundo todo estão incorporando esse ensino, após comprovação de pesquisas e dados sólidos que mostram a importância para o aluno.

Os pais de crianças que aprendem programação dizem que após os filhos iniciarem o estudo, eles se apresentaram crianças mais atentas, prestam mais atenção nas outras disciplinas e pensam mais, nas tomadas de decisões. Também, apresentaram um desempenho melhor em sala de aula.

“Essa lógica da programação, também ajuda no entendimento de outros softwares que, essas crianças, em algum momento da vida, vão precisar dominar. Como por exemplo, o Excel. Tendo uma base desde cedo sobre programação, com certeza, vai ser muito mais fácil para elas entenderem a lógica do programa”, comenta a especialista Maia.

Apesar do processo de implantação de novas tecnologias em sala de aula ainda estar em processo de aceitação por parte de muitos docentes, podemos dizer que o Brasil caminha para o desenvolvimento nessa área. De acordo com o Censo há mais de 6 milhões de pessoas que utilizam o método EaD (Ensino à Distância) de ensino. “O brasileiro usa e gosta muito das tecnologias. Quando iniciou esse método de ensino foi muito criticado. Hoje é reconhecido e podemos encontrar diversos cursos ótimos. O mesmo deverá acontecer com o ensino de programação e robótica. Ainda é novidade e podem pensar que é muito complicado, mas com o tempo com certeza vai se disseminar”, afirma a especialista.

É importante que os pais entendam a importância desse ensino aos filhos. Como por exemplo, no desenvolvimento da área exata do cérebro, na facilidade na simulação de problemas, na análise crítica, na facilidade do aprendizado do currículo escolar, entre outras vantagens.

Pensando a longo prazo, as crianças e jovens que obtém o contato nesse universo quando pequenos, podem despertar o interesse em, no futuro, seguir carreira no mercado de T.I. (Tecnologia da Informação), que demanda profissionais com essas características e que é uma carreira bem sucedida.

Como iniciar o aprendizado?

A maioria das crianças e jovens tem acesso a diversos games e ficam curiosos para saber como eles são criados. Com o ensino de programação é possível aprender a fazer o próprio jogo. Essa é uma das razões que despertam o interesse pelo aprendizado. Para Marta Maia, o que deve ser feito é deixar a criança ou jovem “testar” essa novidade e ver como se comporta. “Também é necessário prestar atenção se ela tem interesse. O aprendizado deve ser no ritmo da criança”, afirma Maia.

Ensino de Programação e Robótica no Brasil

O ensino de programação e robótica ainda está em processo de disseminação no Brasil. Mas, já podemos observar excelentes resultados. A especialista em novas tecnologias acredita que este tipo de ensino vai ficar cada vez mais forte e se transformar em grade curricular por conta dos benefícios do tipo de ensino. “Acredito muito nas parcerias entre as escolas de ensino tradicional com as escolas que oferecem esse ensino específico de programação e robótica. A tendência é que esse ensino seja implantado no currículo escolar, assim como nos países desenvolvidos”.

Serviço

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